terça-feira, 29 de setembro de 2009

Rasga!


















A foto foi feita por José Leomar, do Diário do Nordeste, jornal da capital cearense.

O fotografado é o Deputado Estadual Lula Morais, do PCdoB.

A indignação decorreu do suposto deboche em matéria sobre a cidade de Sobral, também no Ceará.

Pela etiqueta visível na capa, supõe-se que seja exemplar de assinante. Quero ver o resultado dos inúmeros contatos na tentativa de cancelar a assinatura.

Será que Deputado consegue de primeira? Se bem que nem se sabe se ele vai cancelar, não é? Também não se sabe se é ele mesmo quem paga por ela, se é verba de gabinete, sei lá ... bem, de uma coisa, eu sei: não li, nem lerei.

A propósito disso:

Dicas Inúteis













Olha as dicas para redação!

Porém, antes de clicar e conferir, invista um tempo em outras dicas, do tipo inúteis, de alguém que, tolamente, ainda se incomoda com "pouca coisa":

-VOCÊ não se escreve com cedilha, porra! E já te ensinaram isso, te fizeram Doutor do ABC porque você, supostamente, sabia que ca-ce-ci-co-cu não era ca-que-qui-co-cu. Portanto, se a vogal depois do "c" for um "e" ou um "i", não tem "aquela cobrinha" embaixo do "c";

-MAS é diferente de MAIS e pronto. E nem se deve comentar que uma dessas palavras é - com licença - conjunção, viu? Você vai escrever "mais" quando bem entender, mas o problema será só seu, pois alguém já te avisou e, além do mais, ninguém mais se importa com isso;

-AUSCULTAR e ESCUTAR existem! Mesmo assim, não vale inventar e escrever ESCULTAR. Até na televisão já ensinaram isso. Lembre-se do programa chamado Fala Que Eu te Escuto.

Detalhe ainda mais irrelevante: escreve a porcaria do "r" quando for mencionar um verbo no infinitivo, afinal de contas, ausculta e escuta são diferentes de auscultar e escutar. Se você não vê diferença ou "não lembra" o que é verbo no infinitivo, volta pro Google.
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A Voz do Povo [001]

"Se Deus quiser, vai dar certo."

Essa frase é lida e escutada, diariamente, inúmeras vezes e, na maioria delas, é dita por hábito, sem pensar, sem perceber o alcance dela.

Nossa sociedade, aliás, forma mestres nesse campo - somos muitos papagaios replicantes das frases feitas. Os tais mestres estão dos dois lados: os que criam e os que passam a usar as expressões.

A de hoje tem uma característica especial, que é o caráter divino, o dom na onipotência usado em vão. No elevado nível do exagero, a frase entra no contexto do futebol, da novela das oito, da pesquisa eleitoral, na loteria ou da liquidação nas lojas de eletrodomésticos. A bem da verdade, Deus está mesmo em tudo, tudo pode, tudo vê, de tudo sabe, mas exagero assim é demais.

Mesmo sem seguir os preceitos de religião, beirando o ateísmo ou sussurrando ser agnóstico, ninguém está isento às tolices, às distorções do fanatismo ou à cegueira de quem, por tudo, culpa Deus. Isso não mudará, mas fica mais fácil se pensar um pouco:

Deus sempre quer, portanto, faça a sua parte e, claro, sua parte não é ficar esperando pela vontade dele, é buscar a afirmação do seu próprio desejo. Basta lembrar que Deus está nos dois times, no autor da novela e no editor do telejornal, no candidato corrupto e no falastrão, nos outros milhões de apostadores, no dono da loja, no economista, no camelô e no mendigo.
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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Palavras de Quinta na Terça

Adiadas de quinta pra hoje, esperando sumir a referência à gripe suína e deu certo: mais palavras, com quadro.

Bastou Abbas aceitar encontro com Netanyahu, Obama mencionar acordo climático com ares de aprovação para mudar o quadro.

Hoje é dia sem carro, sem Corinthians no Brasileirão, sem alta do dólar ou fortes variações na Bovespa, ou seja, só coisa boa. Será?

Eleições se aproximam em Honduras e Zelaya apareceu na embaixada brasileira para esperar o florescer da primavera.

Lula vai discursar na ONU, deve mencionar o pré-sal, esquecer o FMI e a filiação de Romário, rumo à imunidade que não livrou Hildebrando Pascoal, julgado como a Renault.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Futebol Voleibol de Segunda



Na primeira mão*, a cortada pra pontuar. Na segunda foto**, a visão de quem diz que percebeu uma cabeçada. Na terceira imagem*, a mão que tenta esconder o riso de quem não percebe o que é respeito.

O gol que foi validado por uma pessoa, que alegrou algumas pessoas, que indignou muitas pessoas e revoltou outras tantas aconteceu sábado, num jogo de futebol, mas acontece todos os dias diante de nossos olhos. Aquele gol do Paraná Clube, contra o Ceará Sporting Club é uma saudação ao troco errado não devolvido, à fila que se fura, ao ato secreto ou ao retorno proibido para cortar caminho.

Afinal de contas, o mundo é dos espertos, não é? Fodam-se os que de nada tiram vantagem! Que se danem os que vierem depois! Honestidade é pra otário! Eu quero é me dar bem! Essas são algumas das diversas frases que adornam o mundo em que vivemos: o mundo competitivo e desonesto. Boa sorte, sempre.
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*Imagem do Diário do Nordeste **Imagem de O Povo

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Les Amants













Filme antigo com novos protagonistas e mesmo enredo: o que esperavam do PMDB?

O maior partido do Brasil é, também, o mais "flexível" e, a cada eleição, o mais previsível, pois sempre se põe ao lado do poder.

Numa analogia entre essa política e costumes antigos, o PMDB não seria uma moça pra casar. Ele é a mulher interesseira, a amante problemática (alguma não é?), é a moçoila que rouba namorado das amigas e nem se ressente disso.

Obviamente, com esse perfil, também há quem goste e gosto, como sabemos, não se discute.

Será? Gosto se discute, sim, assim como religião, futebol e vida alheia... o que não pode é contrariar, pois ser do contra é ser "xiita" ou metido a certinho. Nesse Brasil, quase tudo pode.

O que não pode?! Não pode parar, pois a vida continua e, um dia - quem sabe? - algo mude.

Aproveitando ensejo:






Margens Plácidas








Já que não tomou remédio, bem que podia ter cantado o Hino Nacional antes do embate, né?

Ficaria bem: as meninas perfiladas, fingindo cantar e apenas mexendo os lábios e, em destaque, mamãe entoando o símbolo nacional sem errar.

Já que não o fez, perdeu até o emprego por ter incentivado o "fight".

Aliás, isso é muito comum. Eu já ouvi - não na minha casa - dizerem aos filhos que, se apanhar na rua, apanha de novo em casa. Os tempos são mesmo outros: até briga de criança tem ênfase demasiada e repercussão absurda. Novos tempos... e cogitam até que a mãe perderia a guarda da filha.



A vida continua e, pela evolução, vai chegar a época em que cuspir no chão depois de se engasgar com um mosquito vai virar caso de polícia.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Apego

Sabe quando a situação está ruim e você precisa de algo para se segurar?

Pois é, até dizem que, no desespero do afogamento, a vítima é capaz de se agarrar até a uma pedra imergindo, na intenção de se salvar. Afunda com a pedra, mas tem que tentar algo.

Hoje, depois do "jogo da morte" em que ninguém morreu, uma excelente contribuição, um paliativo para amenizar a agonia:


E ainda dizem que não é verdade que tudo tem um lado bom.

Em breve, buddypoke para animar a torcida.
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Pão e Circo

Pão de milho?! Com amendoim e de manhã?!
Não, obrigado, quero só a segunda parte.

Quando conheci a força da cachaça, seu poder de duplicar a visão, de alterar subitamente comportamentos, de revelar opiniões das mais reclusas, de amolecer pétreos corações, de marejar olhos sem brilho e de fazer docilidade virar terror, passei a respeitá-la mais do que respeito o pão.


Tudo Ali


Ah, a leitura... como pode ser útil!

De cara, na primeira página, várias dicas:

Descubra que você está de passagem, que há soluções simples quando não parece haver saída, relembre os pronomes demonstrativos e aumente sua privacidade.

Se não funcionar, certifique-se de que você pode ser eterno, pelo menos se fizer algo que beneficie alguém especial. Diante dos problemas, confira suas causas e, se nada melhorar após várias tentativas, saiba que será bem pior se matar a família e for ao cinema. Relembre "aquela ladainha" do primário e saiba que "isto" é pronome e, um dia, será útil novamente. Mesmo assim, quando nada disso funcionar, saia da frente do computador e procure por um ombro amigo, uma mão amada ou uma boca carnuda, no anonimato ou numa praça, pois a privacidade depende dos atos a serem praticados.

E assim, seguimos, entre blogs, colunas, matérias, caracteres limitados ou textos longos, espaços muito visitados ou esconderijos, a vida sempre continua, com os problemas - sempre solucionáveis - e as saudades que nos fazem viajar no tempo: ao passado para relembrar ou ao futuro, para delas fugir, coletando outras.
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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nova Chance


Agora, vamos combinar assim: eleição todo ano, para alegria de quem é mesário voluntário; eleição todo ano, para alegria dos fiscais voluntários dos pleitos; eleição todo ano, para alegria dos cabos eleitorais voluntários, enfim, de todos.

Não faço ideia de como seria prazeroso ter meu candidato eleito, cassado e, novamente, candidato, para ser reeleito e recassado. Sim, porque não há dúvidas de que, havendo novo pleito, o cassado terá, pelo menos, seus aliados concorrendo, a fim de bater os "adversários encrenqueiros".

Já não se pode negar a ansiedade por ter, num país com tantas novidades na prática política, a possibilidade de eleição todo ano, como Dia de Natal, Reveillon e aniversário.

Desativando a ironia: bom seria se, em caso de novo pleito, todas as despesas para a nova eleição corressem por conta do cassado, mas isso nunca ocorrerá.

Ativando a memória: vejamos se, para evitar mais despesas aos cofres públicos, os "cassandos" renunciam antes de julgados, para se manterem, assim, aptos aos próximos pleitos.

E, principalmente, no Brasil... ah, todos já sabem: continua.
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Aproveito para marcar posição para 2010: PARA BRASÍLIA, NÃO VOLTA NINGUÉM!

Eureka [008]


Mais um caso clássico de "a manchete basta, nem preciso ler".

Para facilitar o uso, nem link, nem textos adjacentes. Para se contrapor, basta ir ao Google procurar por estudos, trabalhos científicos - de preferência - patrocinados (promovidos, fomentados) por empresa de abastecimento de água ou fabricantes de chuveiro.

E ela continua, com ou sem Jacuzzi, sem banho de cachoeira ou de cuia... a vida é assim.
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vida de Gato

Não demorou. Começou a sessão "braço a torcer".

Não, não é o braço torcido, é torcer pelo time, a fim de sustentar o termo que usaram na chamada da matéria.

Ora, se o confronto é o "jogo da morte", entende-se que, derrotado, o time morre, certo?

Errado! Pode esperar que ainda tem, pelo menos, uns oito jogos assim, segundo os sábios, alguns até de seis pontos.


Não vou torcer, pois não envolve times por que torço mas, duvido, duvido mesmo que, no caso de derrota, venham com a manchete : "Fortaleza morre mas já está de olho no próximo jogo da morte" ou "ABC morreu, mas segue na luta".

A vida continua... ê ôô, vida de "gato"... povo marcado, povo feliz! (principalmente se der empate)
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Leia Jornal, Meu Filho


Sem link, sem comentários, sem dicionários, sem revisor, um conselho: leia jornal.

Um lembrete: se conselho fosse bom...
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Palavras de Quinta

Elas estão de volta - aliás, nunca se foram - assim como a gripe suína no mundo, a turbulência no Afeganistão ou as influências do país de Barack Obama na Bolsa.

O Brasileirão segue, a chuva assusta, o dólar se desvaloriza e as eliminatórias da copa se aproximam do fim... é tudo como frente fria: vem, faz e vai, pra depois voltar. Até imposto de renda volta... Speedy volta?! Enfim, José Sarney volta. Sempre volta.

Meu Matisse não volta pra parede, pois nunca esteve lá. PIB volta a crescer e pode até ter mudança de seu cálculo... ou de regras da poupança e, quiçá, da partilha do fundo do pré-sal.

Já a reforma eleitoral demora, como carro na marginal do Tietê, em seu trânsito moroso, feito gôndola em Veneza, mas nada de romantismo, só alagamento.

Institucional

É... só que precisa de cadastro, preenchimento de formulário informando procedimento e, além de tudo, mostrar publicamente as tentativas...

... até parece que vai dar certo, que vai ser útil e, principalmente, que o empenho dos "investigadores" vai ser o habitual. Ainda mais considerando que o prêmio é... não, não foi dito, na matéria, qual a premiação.

Tomara que não seja um mandato! Já pensou? Os jornais diriam algo como "Candidato Hacker é eleito com maioria de votos e ninguém votou nele."

Bom mesmo seria programar as urnas para rejeitarem qualquer voto a quem pretendesse retornar à Brasília.
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Desejo Atendido


Diante dos fatos, dos números e das probabilidades (mesmo mutantes), surgem desejos de torcedor, de jogador e, claro, desejos são atendidos.

Já foi dito que é preciso alcançar 48 pontos para escapar do rebaixamento. Já foi dito que pode ser menos, pode ser mais e, hoje, 9/9/9, a tabela dá uma forcinha e o Infobola leva o Fluminense ao topo.

Concomitantemente, ouço no rádio uma numeróloga dizendo que um portal se abre hoje e, por incrível que pareça, é um portal que leva a outras dimensões - eu disse dimensões, não divisões - e tudo pode mudar.

Eis que um desejo é atendido, com ativação de cristais, passagens por portais e, no melhor estilo Caverna do Dragão, que venha o Mestre do Magos, a fim de explicar o tricolor no topo:


terça-feira, 8 de setembro de 2009

Futebol de 2ª, na 3ª

E continua o clamor, a matemática, o desespero, os apelos e, para completar, o planejamento também continua!

Não, não é planejamento para o ano seguinte, para o biênio ou para desenhar as estratégias a partir das novas metas para os próximos cinco, dez anos. Já tem gente planejando a "mala"!

Foi dito por um dirigente que, no ano anterior, tudo foi bem pior. Hoje, está tudo bem melhor, afinal, ainda não é preciso "dar incentivo financeiro e conversar com treinadores e jogadores amigos para que ocorram certos resultados em jogos de terceiros". Heeeeeein?!

Por essas e outras, até as TVs mencionam as tais malas nas últimas rodadas dos campeonatos de futebol. E nós ainda torcemos, nos irritamos. Alguns discutem e apostam.

Vale uma definição feminina para esse nosso gosto:
"Futebol é um monte de besta correndo atrás de uma bola e outro monte de besta bebendo cerveja e pedindo tiragosto na frente da televisão."

Sim, tem "besta" demais na frase, mas deve-se respeitar opinião alheia.
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Placenta Madura

Em tempos de escolha, agendando datas para parto, segundo uma esotérica, os pais podem marcar a "cesariana" e determinar se o filho vai ser criativo, inconstante, líder nato ou sensível, dentre outras coisas. Só não precisa ler tudo, pois todos serão bem sucedidos.


E a vida, a cada dia, continua, nem que seja a fórceps.
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Piada Pronta... e Sonora

Eu usava a piada para times que estavam na "zona", pois a canção faz referência a ela. Eu me referia à do rebaixamento em campeonatos de futebol. Odair José se refere à outra zona. Um jornal de Salvador fez a analogia sem citar a zona, menciona a série B, onde está o Bahêa e de onde o contratado, xará do cantor, teria intenção de tirar o tricolor.

Com ou sem zona, o importante mesmo é não ficar no lugar, não é? Sempre evoluindo, eis a canção...



... e não interessa o que os outros vão pensar.
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Dança dos Números


Um está na zona de rebaixamento, o outro se aproxima e, de repente, aparece a solução :

UM JOGO DE SEIS PONTOS!

Para completar o disparate, só faltar dizer que basta ganhar de meio a zero.

E não adianta fazer conta daqui e dali pra justificar a baboseira. Jogo de futebol vale três pontos em caso de vitória, ficando o perdedor sem pontuar e, em caso de empate, cada um leva um ponto. Pronto, só isso!

Deve ter sido alguém na TV ou no rádio que lançou essa maravilha. Suponho que a conta seja algo como "eu marco 3 pontos, meu adversário deixa de marcar 3 pontos e, assim, 3+3=6". Ah, tem um agravante: ao que parece, a conta só se aplica ao confronto de times que estão próximos na tabela de classificação.

Toda paixão é assim: sempre se faz besteira por ela. E quando dela se tira vantagem, surgem os exageros.

O lado bom é que não precisa avisar aos concorrentes que há times burlando o regulamento, pois já é sabido que todos conhecem essa conta e deixam bem claro em seus discursos repetidos.

Meio a zero e seis pontos num jogo de futebol mas, mesmo assim, a vida segue, ponto a ponto, sem impedimento.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Palavras Sem Quadro

O quadro da semana não trouxe nenhuma alteração em relação ao anterior. Assim, as palavras de quinta, dessa semana, chegam sem "enquadramento":

Hoje tem lançamento de livro e aniversário, logo, tem reunião de amigos e tem álcool etílico. Sem caranguejo, mas tem álcool etílico, lúpulo, cevada e, quiçá, malte. Porra! Lembrei da cerveja Malt 90! Não, eu nem bebia ainda... ou bebia? Enfim, não lembro.

Aliás, vendo TV, eventualmente, sempre descubro que muitas pessoas, em seus próprios e distorcidos conceitos, imaginam que sou um crápula. Sim, nos programas policiais, sempre as entrevistadas exaltam qualidades dos finados assim: "era uma boa pessoa: não bebia, nem fumava." Quando o defunto bebia, fazem questão de dizer assim: "ele bebia, tomava a cervejinha dele, mas não fazia mal a ninguém." Pô, só presta quem não bebe nem fuma?!

Agora que a lei antifumo do Serra espirrou aqui, no Ceará, eu terei momentos de "boa pessoa" - se não pode fumar, eu bebo refrigerante. Ôba! Subida no conceito.

Lei Seca, Lei Antifumo... a primeira é boa e justa, a segunda é justa e ruim, pois pune os estabelecimentos. Pelo menos, no Ceará, respeitam a área de fumantes. Menos mal.

Vou pra São Paulo, só pra acender um cigarro no Palácio do Governo, afinal, já não sou mesmo uma "boa pessoa"... deve ser hora de cometer infrações e deixar a punição pros outros.

Como se diz aqui no Ceará: EITA, MÁ!

E ela continua, entre boas e más pessoas, entre hábitos saudáveis e nocivos, entre apelidos carinhosos e bullying, a vida sempre continua.

Um salve pro Chupeta de Baleia, pro Besouro do Cão, pra Seca do Quinze, pro Esqueleto da Amazônia, pra Perna de Seriema, pra Bolacha Cream Cracker, pro Bucho de Cará, pro Orelha de Nós Todos, pro Olho de Jipe, pro Cara de Areia Mijada, pra Boca de Biquara, pro Tamborete de Forró e, claro, pro Cabecinha.

Pronto, só isso.
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Beautiful Broken Belly


Ela é Lizzi Miller, a revista é Glamour.

Ela é linda, o "buchin quebrado" é lindo e ela nem come farinha!

Só não se sabe se ela está rindo por causa da aparentemente fria superfície em que sentou.
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Metáfora Colorida







A situação não é boa, mas também não é para tanto. É sabido que é uma metáfora, mas o momento é delicado, a situação é de emergência, há dependência de fatores externos, ano passado aconteceu o mesmo, há influência de ações passadas... ôpa, tá ruim mesmo! Transfusão recomendada, mas cuidado, pois o sangue pode ter sido contaminado por rebaixamentos do Guarani.

Bom, o treinador (do momento) já riscou palavra rebaixamento, já rejeitou proposta para sair, já viu o time perder em casa, já mudou o time, mudou de novo, vai jogar fora de casa no sábado e a torcida tem uma carga histórica de arrogância, soberba e outros males adjacentes ao sentimento de que são "elite", de que têm sangue azul. Tá bom?

Não, não está. No próximo ano tem Copa do Mundo e, como há muito não acontecia, a seleção nacional está prestes a se classificar com antecedência. Para alinhar algo mais nesse futebol, falta um par, pelo menos, de ajustes:

Fortaleza e Fluminense, em viradas de mesa institucionais, subiram de divisão a convite, com apelo de lado a lado, canetadas e influência de políticos. Assim, falta a volta dos dois às séries C e B, respectivamente.

Pode dar o sangue, pode não dar... não vai morrer mesmo. Nunca morrerá.

Para ilustrar um desejo, uma imagem, de uma "blusinha", com direito a farol aceso - eu disse farol, não lanterna:

Heeeeeeeein?








Como é bom saber que se pode denunciar.

Como é ruim saber que não adianta nada!

Vizinho desagradável é a praga das pragas e, seja em casa ou apartamento, essa praga em condomínio é imbatível.

O jornal O Povo fez um mapa das denúncias. Igrejas, residências, mercadinhos, carros de forrozeiros e afins povoam o mapa. Só não vai receber a minha contribuição porque nem me atrevo a citar a furadeira dominical do vizinho de cima, pois descobri que ele nega.

Isso é que é sorte: juntar na mesma pessoa a cara de pau, o desrespeito e a falta de dignidade para assumir. Sem falar que ele me encontra no hall e pede desculpas pelos barulhos que o filhinho dele faz - a criança só cai e chora.

Mesmo assim, a vida continua, afinal, para quem aguenta os programas de TV, não é uma Black & Decker que vai desanimar. Um dia, os furos dele se acabam... ou não.
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Manda?!









A manchete diz, mas nem dá pra fazer isso! Como o Estado demitiria, se são terceirizados e, portanto, funcionários de uma empresa?

Bom, parece que o jornal só queria chamar atenção, pois na matéria usa os termos "afastar" e "anular contrato de terceirização". Essa é a parte boa. A ruim é que, de fato, eles serão demitidos.

A medida da Justiça do Trabalho visa forçar contratação de concursados;

A manchete visa vender mais jornal e eu viso ...

... deixa quieto, tá tudo na mesma!
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