sábado, 30 de janeiro de 2010

Agora, Vai









Contagem regressiva desde o dia 29, expectativa na televisão, nos jornais e, provavelmente, na revista semanal que chegou à sua casa. Janeiro mais chuvoso da história!!

Devem estar torcendo muito, como quem vê o cronômetro aos quarenta e sete do segundo tempo, pedindo ajuda divina e de olho no céu cinzento. Ajuda divina?!

Ajuda divina, nesse caso, significa apenas atribuir aos desígnios de São Pedro o que cabe aos desmandos de quem governa São Paulo: boa parcela de culpa pelas tragédias que a chuva trouxe, traz e trará.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Vida de Gado








Bora estudar, treinar o laço, dançar forró, assumir e esperar pela licitação para compra de gibão , bota e chapéu.

Novos tempos... de Presidente sem diploma e vaqueiros concursados.

SPFW

SÃO PAULO FUCKING WEATHER...
e nada muda, a cada chuva, dia, semana, mês, ano ou mandato.
É a terra da garoa caminhando (navegando) para ser a terra da canoa!
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Essa Pega?


Depois do sucesso nas casas lotadas por jovens bêbados e embalados pela folia, chegou a vez das passarelas.

A próxima tendência será creme dental por toda a face, unhas pintadas (alternadamente) para homens ou chiclete nos longos cabelos femininos.

Para a próxima estação - já que se vê magrelas sem sobrancelhas sendo chamadas de lindas - preparemo-nos para a Zumbi Fashion Week.

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Chave de Ouro

Para fechar o anterior com nível mantido:



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Cuca e o Quente

Deve estar bem perto de aparecer um estudo, uma pesquisa modificando a temperatura corpórea nos humanos que habitam o Rio de Janeiro nessa época.

O estudo traria análises, teses bem fundamentadas, dados de acompanhamento de pessoas nas diversas regiões, faixas etárias e sociais e, finalmente, determinaria:

Se nem o Cuca garimpa um friozinho, porque continuar lutando? Ajude o Cuca garantindo menos gente nas ruas e não abandone o ar condicionado. Se for à praia, pergunte se o Cuca gaiato não está com seu time por lá, reclamando de calor no verão e de suor no Rio de Janeiro.

Sim, bastante infame, de péssimo gosto, sem noção, graça ou sentido mas, mesmo assim, a culpa é do Seu Cuca, com seu apelido convidativo. Seu Cuca é eu?

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sábado, 16 de janeiro de 2010

e-fired










Será que ele recebeu e-mail avisando sobre ofertas do futebol coreano no e-Bay? Tudo já é meio complicado e, para fazer jus ao nome, Babel é o centro.

Certo treinador sérvio de um time húngaro já cogita dupla de ataque formada pelo holandês e um egípcio que, por pressão da esposa belga (filha do saudita que comprou o Clube), naturalizou-se francês.
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Período Mais Crativo










Não sou profundo conhecedor deste acervo, aliás, não sou de porra nenhuma, mas o que seria diferente se o período contemplado fosse além de 1976?

Lá fora está chovendo, a banda do Zé Pretinho chegou ao Taj Mahal com Fio Maravilha e, portanto, melhor chamar o Tim Maia. Tudo isso em 13 LPs mais coletânea?! Tá bom.

Quero não, obrigado, vou pedir o DVD do Agapito.

Salve, simpatia.
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A Segunda Melhor Coisa...


... da fama repentina deve ser a grata sensação de ser classificado como "veterano" em Big Brother.

A primeira, incontestavelmente, deve ser ...
















... não sei, nem saberei, mas tudo bem.

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Nem Tantas, Mas ...



Sem mais,

Respeitosamente,
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ah, Bom









Ah, então, deixa eu entender:

Os caras pegam dinheiro vivo, levam na cueca, na meia, na cintura, no sovaco e, em seguida, DEPOSITAM TUDINHO NA AGÊNCIA DA ESQUINA, EM SEU PRÓPRIO NOME E, NO ANO SEGUINTE, ANEXAM OS COMPROVANTES DE DEPÓSITO NA AGENDA PARA LEMBRAR DE DECLARAR NO IMPOSTO DE RENDA. É por isso que quebraram o sigilo, não é?

Que bom que agora eles não escapam mesmo, viu? Porque ninguém havia pensado nisso antes?

Não duvide que, após a extraordinária ação de quebra do sigilo bancário, apareça uma Nota Oficial com pedido de perdão (mais um) por haver uso de cheque especial e, pela falta de recursos, dois cheques sem fundo usados na compra de leite e brinquedos.
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Teste





O que não faz um teste cego divulgado na TV por Humberto Martins e sua versatilidade, hein? Nada.

Compraram a operação inteira e, claro, sendo cerveja, tinha que ter alguma "gelaaaaaaaada".

Talvez a cerveja não se firme por conta dessa constante mudança: sai do freezer pra pia, volta pro refrigerador, levam a um isopor com gelo e serragem, abrem a garrafa, voltam a tampar e tornam a resfriar para o próximo comprador.

Desse jeito, vai sobrar pro fabricante de Engov, sem direito a venda casada.
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Cocktail








Depois das frutas, a mulher "aperitivo" e, assim, ganha sabor o desejo/fetiche masculino de ter duas mulheres ao mesmo tempo. Moranguinho com Pinguinha é um bom par. A cítrica Mulher Limão pode formar dupla até com Campari (aquela charmosa da qual se diz que não há igual). Mulher Melancia fica de fora das misturas, pois já ocupa espaço demais. Para suavizar e abrir bem o apetite, St. Remy com Kiwi, até porque rima e fica um colorido legal.

Depois, por aí, reclamam: de objeto a aperitivo, passando pela quitanda e feiras (antes da xepa).

Bom mesmo seria ter, numa só, os melões ou laranjas, as coxinhas, o bacalhau, polpas e batatas, tudo acompanhado de uma singular massa cinzenta... on the rocks, on the beach e, quiçá, numa casinha de sapê.
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Galho de Arruda









O povo já diz: "perdão foi feito pra dar", "quem nunca errou, que atire a primeira pedra" e, assim, mais uma vez, desenha-se o cenário para "quebrar o galho". Esse galho é de Arruda e não é o que fica atrás da orelha de supersticiosos, é galho de Governador.

Depois de chorar na Tribuna do Senado ao se afastar do cargo (pedindo perdão ao admitir algo que negara), o mesmo Distrito Federal - que o elegeu (perdoou?) de novo - recebe mais um pedido de perdão. Que seja de cem anos!

Está cada vez mais brasileiro: não desiste nunca!

Também há, desse lado, quem não desista: essa porra não tem mais jeito. Trata-se de um imenso rebanho trajando paletó, tailleur, bermuda surrada ou vestido desbotado e entrelaçados, pelas caudas, um a um, por seus atos similares, pela omissão recorrente, pela tácita homologação de que são todos iguais. São iguais e, por isso, não se envergonham, não assumem, não desistem e, sempre, "dão um jeitinho".

A vida, claro, continua. Literalmente tudo continua.
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Social Trance







Ops, se
falhar a hipnose, nem jantar vai ter. Será?

A vantagem é que, com "instruções" em inglês, se der merda a culpa foi da minha ausência nas aulas de "listening", não é?
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Cedo Demais

O verbo é ceder, o advérbio é de intensidade e a história é a mesma.

Dias, noites, madrugadas, fogos de artifício, brindes, abraços, e nada... nada muda além do calendário. Outra imagem dócil com os mesmos números e letras, fases da lua, feriados e o mesmo coração. Obviamente, de forma lenta e gradual, houve mudanças: formou-se crosta, mas o recheio é o mesmo.

Sobram motivos, faltam atitudes e o tempo se vai. E se vai levando os motivos, rebocando oportunidades, rumo ao horizonte. Sem arco-íris e, muito menos, pote de ouro. Deve haver gnomos, mas neles não se crê por aqui.

Uma folhinha de papel não pode mesmo levar angústias, incertezas e, infelizmente, também não carrega medo. Da mesma forma, nada traz. É lixo - a reciclar ou não - é lixo. Mais uma jornada temporal, lua seguindo sol, pêlos que crescem e tudo igual ao redor? De novo?!

Foda-se! Ah, Como é fácil falar, silenciar, pensar, planejar, analisar, estudar, antever, prever, vislumbrar, desejar, afastar, reaproximar... mas é sempre assim: ao final, um "foda-se" arremata. Seja ele verbalizado, imaginado, anunciado, tácito, unânime ou psicografado.

Sejamos bons, sejamos maus, sejamos nós. Céu e inferno que se degladiem. Somos gente e gente não precisa de antônimo. Precisa? Seria bicho? E já não há bicho que é gente? Sim, há bicho silente, resignado, acomodado, valente, preguiçoso, carente, amável e "filadaputa".

E a vida segue: mais pensada em sessões, emplumada por cessão, minada por exceções.

Vamos em frente que algo muda. Não basta querer. Não é suficiente ter fé. Algo haverá de mudar, nem que seja da noite pro dia - o que implica haver uma madrugada de labuta - mas mudará. A propósito, muitas madrugadas de labuta já levaram a quase nada, mas sempre algo ficou diferente: o dia seguinte, até que o último surja.
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