quinta-feira, 27 de maio de 2010

Entendi

Agora, está mais claro: num programa do Democratas, numa daquelas inserções de alguns segundos na TV, eu ouvi Serra (ops, Serra do PSDB em programa do Dem?! E pode?) associando a violência a "contrabando de armas e contrabando de drogas". Ouvir isso me deixou, até agora, confiando que o fim do tal "contrabando de drogas" implicaria - como FHC e D2 sugerem - algo como a legalização, descriminalização, enfim.

Enganei-me, pois parece que ele queria mesmo dizer tráfico.









FHC e THC não tem endosso da campanha de Serra... e deve ser porque os dois levam problemas à harmonia das famílias.



Atualizando: Nem gravei, nem achei no youtube, nem verei de novo: TSE suspende programa do DEM no Ceará.
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Pé Frio ou Quente, Mas na Bunda

A liberdade de expressão é uma maravilha. Permite que até um ninguém, como eu, escreva algo e deixe que percebam - ou não - o que penso. Jornalista faz isso todo dia, é seu ofício. E convém lembrar que não precisa de diploma para ser jornalista, para escrever num blog, para um portal ou um folhetim renomado.

Mesmo assim, para ser "alguém na vida", há uns tantos que exigem que o sujeito seja dotô. Há alguns anos, principalmente no Nordeste do Brasil, se não dava para chamar de dotô, criava-se o Coronel e tudo ficava bem.

Eis que um nordestino sem diploma mete na cabeça que vai ser Presidente do Brasil, tenta, tenta, consegue duas vezes, alcança notoriedade mundial, proporciona condições melhores a uma imensa parte da população - apesar de também ter incorrido em alguns recorrentes erros históricos - e está feito o banquete de escol: falta respeito.

Eu vi, guardei desde ontem, tentei ler mas tenho uma mania de, antes de ler um texto, observar o desfecho e, nesse caso, não consegui prosseguir na leitura:










Pois tiveram a coragem de associar, nessa matéria, trinta e cinco vezes a "mão do Presidente do Brasil" ao insucesso de alguém e, inclusive, de um dançarino eventual em programa de televisão.

Eu não seria, como não sou, um ser político de sucesso. E não seria por ter contato com Lula ou lhe ter dado uma camisa ou mesmo um "santinho" na campanha, seria porque, na primeira chance, convidaria um filadaputa fidumaégua como o cara que escreveu isso a remoer cada palavra com um pontapé no traseiro.

Não serve, mas por uns poucos segundos, Caracas faz sentido.

PS.: Na lista está um time de futebol que foi rebaixado para a terceira divisão e, segundo o roteiro da decantada maldição, só caiu por causa de camisa presenteada ao Lula. Se fosse macho, teria dito, pelo menos, que nem o Papa reverte:






terça-feira, 25 de maio de 2010

Torcendo com Dunga


Eu só participo se ele consertar a faixa, pois além de estar do lado errado, já é de hexa.

Eu não entendo porque comemoram marcação de pênalti e vou celebrar antes da conquista?

A propósito disso, a plim-plim não se cansa de fabricar tolos: inventou um "bota no bolso", um "ventinho de secador", sacaneia adversários e, para tudo isso, convoca o torcedor. Depois, quando os mesmos tolos estão se degladiando pelos seus times diferentes, a Dona Platinada vai pedir paz nos estádios. E ela faz o mesmo todo dia!

Para haver paz tem que haver respeito.

Aliás, TV Globo e Copa do Mundo são a melhor combinação para que saibamos como funciona a rotina dos bastidores platinados. Na Copa, o que eles fazem, escancaradamente, puxando o saco pro selecionado da CBF é o mesmo que acontece na penumbra contra o seu time (se não for o Flamengo, claro), contra políticos de outra cartilha, contra o país. São quatro anos de véu escuro e um curto período de exacerbação a cada torneio mundial de futebol.

Vou até parar de ver o Globo Esporte para não torcer, irrestritamente, pelos talentosos argentinos. Maldita hora em que inventaram o termo "formador de opinião".
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terça-feira, 18 de maio de 2010

Ui !

Não sei se a primeira imagem é a do sorriso. Também não sei se a segunda foi motivada pelo tranco. Muito menos sei se isso é ou não campanha eleitoral. Só sei que ri:
























Parece que o Cariri cearense marca mais uma campanha presidencial com "algo roxo".

Para a foto do tranco, a melhor legenda seria a mais regional de todas as falas : "ande, Tonha!"
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sexta-feira, 14 de maio de 2010

ET de Bundina


A mente é como a Rede Globo - constrói, destrói, distorce ...

... como foi grande o esforço para não ver, na foto ao lado, uma bunda, um quadril feminino vestindo uma calça dourada que, remodelada, tem dois cortes na base da "polpa" do traseiro.

Decepcionado, contive o clicar e nem li mais. Até porque é coisa de esotérico.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sem Palavras...

... para não dizer besteira, né?

















Haja paciência!
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Ultraje ao Rigor









A bala foi perdida, o tiro foi certeiro.

Não esqueço de quando me diziam: "leia jornal pra aprender a escrever, conhecer palavras e regras da língua".

Será que o acento grave, indicativo de crase, foi afetado pela Reforma Ortográfica?

Boa mesmo foi a dica de um professor que tive e costumava dizer - cheirando a bebida - que crase, se você nunca aplicar, erra menos.

Nessa, eu dou o braço a torcer: foi um estagiário, pois está claro que nunca viu nem capa de disco do Ultraje. A gente somos mermo inútil!


Vou deixar um link pra ver se aparece alguém que avise. Eu até avisei uma vez e ganhei desconto em compras na livraria deles, mas não usei. http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u734822.shtml
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terça-feira, 11 de maio de 2010

Bem Dito










Só vi a manchete, não li a matéria para não encontrar fragmentos de texto que me tirem do bem-estar sentido ao ler essa chamada.

Desde que passei a pensar sozinho - logo depois da passagem do Cometa Halley - não havia me deparado com algo tão divino, verdadeiramente divino, vindo da Igreja e, dessa vez, veio logo do chefão.

Bom, essa foi a parte boa. A ruim é que isso não muda nada, pois os "fiéis" continuarão a fazer as bobagens impensadas e, num passe de mágica, pedirão perdão já prontos para repetir as pisadas na bola (porra, eu mesmo, em menos de um minuto, já desfiz meu próprio deleite?!).

Peça e dê perdão, não guarde mágoa no peito, mas deixe a lembrança num cantinho da mente para servir de lição. Se puder, diga um palavrão que faz um bem danado.
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Uma Vela

Hoje, aos onze de maio, faz um ano que acesso essa página, escrevo, brinco, zombo, ironizo, opino, alerto, lamento, manisfesto, conecto, copio, colo, apago, afago, esqueço e relembro.

Passou rápido e tantos planos se foram, poucos lhes tomaram lugar e continua, dia a dia, o voo do tempo. Voo que deixa vácuo para os sonhos, convicções, dúvidas e angústias se confundirem em turbilhão.

O menos importante é sair do turbilhão ileso, pois ficando as lições será bastante.

Onze de maio é dia de aniversário de pessoas queridas e o de 2010 tem até convocação para Copa do Mundo. Será que o Dunga vai evocar o Ganso?

Para o próximo ano, há planos que talvez condenem esse espaço, mas estão em segredo e, como todos os outros vislumbres, estão sujeitos a mudança, interferências e reflexões.

Uma canção para celebrar? Não, não precisa. Só vou avisar que estou quase chegando ao Ironia Fina, que tá referenciado ali embaixo e, como é ano em que até jogo da primeira divisão eu já vi, mais coisas podem vir.

Esperei tanto pra rever jogo de primeira divisão que me esqueci da tabela da terceira. Segue link, pra não dizerem que fui injusto ou omisso.
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Ops

Sabe quando você vai dizer algo, se engana e, por exemplo, chama a namorada de mãe? Talvez isso se deva a alguma projeção do inconsciente, quiçá revele alguma semelhança ou características de uma que são buscadas em outra pessoa.

Hoje, ouvi um exemplo disso, no rádio, mas parecia forçado, proposital. Era quase como "vou dizer assim, corrijo e chamo atenção". E conseguiu.

Bom, além de tentar desdizer o dito ontem ao vivo, ele chamava Serra de Presidente, engasgava e prosseguia na tentativa de reverter a posição declarada pelo candidato quanto à autonomia do Banco Central.

Ainda assim, pode-se dizer que ele não foi tendencioso, pois cometeu o mesmo "equívoco" ao mencionar Marina Silva: ele a chamou de Ministra, engasgou e chamou de Senadora. Para Dilma, nada de "glup", foi direto e pronto.

Tudo bem que a namorada pode até ser "uma mãe", pelo cuidado, pela atenção; Senadora, Marina, de fato, foi Ministra mas, numa fala de alguns segundos, por várias vezes eleger o Sr. Burns. Eu mereço!

Subliminar é o caralho! É mensagem subescrotal.
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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Lá Vou Eu

Há um tempo, já ouvi do próprio candidato algo desse tipo: "Eu sou menos votado na Capital porque o povo é mais politizado, mais instruído que no Interior". A vantagem disso é a cara de pau que, com bons olhos, toma ares de sinceridade.

Nessa semana, o mote é "Vamos votar pelo máximo aumento dos aposentados, pois é ano eleitoral". É triste! Já se disse que, no Brasil, não há terrorismo porque para fazer isso tem que ter coragem. Não é apologia ao terror, é simples constatação da falta de garra, de convicções nobres a quem representa o povo. Representa e o faz bem, pois é oportunista (esse predicado só é positivo para centroavante), frouxo (por aqui se diz que isso é ser político) e o merecimento é mútuo.

E lá vou eu, mais uma vez, para uma eleição sem denodo, sem tesão, disposto a mera formalidade, votar em alguém para que um outro não se eleja, votar nulo porque as opções se equivalem por baixo, votar por sugestão de um amigo que conhece o candidato, cutucar a urna ligeiro para voltar ao lar e, finalmente, fazer algo bom: tomar cerveja.

Uma contribuição das mais pífias, mas estou aprendendo a ser cara de pau.
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domingo, 2 de maio de 2010

25 Moedas





















É justo? É delírio?! É maldade? É tudo isso, a depender de quem vê e de que valores norteiam o observador. A propósito, o grande diferencial é ser mero observador ou partícipe da convivência.

Dizem que, de fora, se vê melhor, mas isso só serve para comentarista de futebol. Na vida, ser observador não basta, pois os fatos são distorcidos ao serem considerados de forma isolada. Cada um tem - e todos temos - razões para tomar as atitudes que a vida pede.

Discorrer sobre as relações alheias é tão pertinente quanto ouvir, no casamento, orientações de um padre supostamente celibatário para a boa convivência do casal.

Alheio é ... alheio e pronto.
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