quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Galho de Arruda









O povo já diz: "perdão foi feito pra dar", "quem nunca errou, que atire a primeira pedra" e, assim, mais uma vez, desenha-se o cenário para "quebrar o galho". Esse galho é de Arruda e não é o que fica atrás da orelha de supersticiosos, é galho de Governador.

Depois de chorar na Tribuna do Senado ao se afastar do cargo (pedindo perdão ao admitir algo que negara), o mesmo Distrito Federal - que o elegeu (perdoou?) de novo - recebe mais um pedido de perdão. Que seja de cem anos!

Está cada vez mais brasileiro: não desiste nunca!

Também há, desse lado, quem não desista: essa porra não tem mais jeito. Trata-se de um imenso rebanho trajando paletó, tailleur, bermuda surrada ou vestido desbotado e entrelaçados, pelas caudas, um a um, por seus atos similares, pela omissão recorrente, pela tácita homologação de que são todos iguais. São iguais e, por isso, não se envergonham, não assumem, não desistem e, sempre, "dão um jeitinho".

A vida, claro, continua. Literalmente tudo continua.
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