quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Não Vem Ninguém!

É normal que seja polêmico, assim como é normal que os pais se preocupem com a educação dos filhos na escola, com seus hábitos, com sua formação, suas influências e tendências, desde que não atrapalhem.

Anormal mesmo é imaginar que, há algum tempo - para algumas mentes, até hoje - no nosso Brasil, o cartaz não seria como o mostrado na matéria.

Não tenho dúvida de que a imagem escolhida para tratar de masturbação seria uma mão aberta, cheia de pelos e calejada, em frente a um rosto cheio de espinhas e com aspecto infeliz.

Mesmo assim, com ou sem curso, com ou sem orientação, a rua ensina, a vida ensina, o próprio corpo ensina, hoje temos internet e nem é tão necessário ter o cuidado para não colar páginas das revistas. Basta o cuidado com as interferências...

... daqui não vem ninguém, dali não vem também, se eu faço isso, num é da conta de ninguém.

Sim, por aqui, naquele tempo (dia desses, na verdade), já se falava na sina da colher de pedreiro e no temeroso prenúncio de queijo na cabeça. Essas eram as linhas editoriais do famigerado "curso" intensivo, com bibliografia pautada nas fotonovelas eróticas e, eventualmente, uma Playboy de Luma, Magda, Cátia, Monique, Maria da Graça, Luiza, Sônia e nenhuma mulher-fruta. Ligando o chuveiro sem se molhar e aproveitando o tempo de dormência da mão.
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