quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Amarga Sensação

Emoções não são perfeitamente descritas com palavras. Para conhecer uma sensação, você precisa tê-la consigo e, mesmo assim, nunca terá a certeza de que, nos outros, ela é exatamente igual. Isso acontece porque somos diferentes, temos histórias diferentes e, portanto, sensações similares produzem resultados distintos.

Sacou? Sim, deve ter sacado, mesmo que discorde, entendeu meu pensamento. Eu tentei me expressar usando as palavras, as letras, da forma que me ensinaram e, claro, numa estrutura que você possa ler, decifrar, enfim, compreender.

A seguir, um quadro que me traz uma das piores sensações que conheço: a de ser analfabeto.


E não servem os "translators", viu? Mesmo traduzindo depois, eles não apagam a sensação de reconhecer letras, números, perceber palavras e, definitivamente, nada entender.

Como será que se diz "que porra é essa?" em alemão, hein?

Obrigado, mãe, por ter insistido quando, em vez de ir à escola, eu queria ficar em casa contigo.

PS.: Não, eu nunca tive qualquer desejo de aprender alemão. Nesse caso, a esperança não venceu o medo, nem se seguiu de arrependimento.
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

RSRSRSRS







É quase certo que o "RS" na chamada do portal represente o riso do estagiário, pois a Praia da Pipa fica no RN e, convenhamos, não parece ser tão perfeito para Natal em família.

Sim, talvez exista a Praia do Pipa no Rio Grande do Sul, com atrações menos agitadas, mas até o link leva ao litoral potiguar.

Vida que segue, sempre rindo, viu?
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Insulto no Parlamento










Obviamente, não foi no Brasil, pois o "insulto" foi chamar de gorducho ou algo que o valha. O fato deu-se no Canadá.

Por aqui, chamar de gordo é até elogio, pois desvia atenção dos atos para a forma física.

Finalmente, pra variar, a "ofensa" foi feita pelo twitter. Aliás, está cada dia mais próximo o momento em que serei o único a não usá-lo.
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Buddypoke Advisor


E, assim, Stella, literalmente, cai na real.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pedra Perdida?!







Fatalidade? Destino traçado? Não adianta, só cabe uma expressão: puta que pariu!

Há crenças que se abalam diante de fatos assim, sinistros, inusitados, trágicos e absurdos, mas o desconforto permanece. Onde vamos parar? Agora tem que ter fé que não venha do céu uma pedra de 25Kg? Tem-se que rezar para que as balas e pedras perdidas não achem pessoas?

A matéria fala na possibilidade de terem arremessado a pedra a fim de forçar a parada do ônibus, para que assaltassem. Isso só potencializa a "filadaputice" de quem lançou o "meteoro" que atingiu uma senhora que, do trabalho, retornava ao lar.

E, assim, seguimos, sem trancos, com barrancos.
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Palavras de Quinta APÓS Quinta

A porra do apagão aparece após a pobre apupada aperceber aparição na Playboy. A poeira apaziguou-se. A população, apesar dos apelos, aplaude apedeutas.

Apimentar aparente apressa apresentadores daplatinada” em apoiar apontamentos ápodes da apática, apelativa e aporrinhada plêiade da oposição: aprendizado em apuros e a Presidência do apocopista aprecia.

Apito aperreado apieda-se pela peleja palestrina pela ponta e apruma apostas na Paulicéia : porco na primeira posição.

Ah, Papai Noel apressa-se a presentear aposentados com "up-grade" na parca pensão. A Previdência apequena-se apavorada ao pensar na pauta.

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Vi, Cliquei e...

... por algumas horas, não sou ambicioso (não gosto nem da palavra) e, por um dia, não sou muito firme no que desejo! Ficarei com o grande coração, mas não acho que a porra do mundo é cor de rosa! O povo da cesariana com data marcada deve ler isso todo dia. Seria a primeira interferência paterna na formação do caráter dos filhos? Acho que a primeira já vem no DNA e a principal estará nos exemplos.

Bom mesmo é viver como Stefanny do CrossFox que, perguntada se era de áries, respondeu: "não, sou do Piauí!"
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Não Vem Ninguém!

É normal que seja polêmico, assim como é normal que os pais se preocupem com a educação dos filhos na escola, com seus hábitos, com sua formação, suas influências e tendências, desde que não atrapalhem.

Anormal mesmo é imaginar que, há algum tempo - para algumas mentes, até hoje - no nosso Brasil, o cartaz não seria como o mostrado na matéria.

Não tenho dúvida de que a imagem escolhida para tratar de masturbação seria uma mão aberta, cheia de pelos e calejada, em frente a um rosto cheio de espinhas e com aspecto infeliz.

Mesmo assim, com ou sem curso, com ou sem orientação, a rua ensina, a vida ensina, o próprio corpo ensina, hoje temos internet e nem é tão necessário ter o cuidado para não colar páginas das revistas. Basta o cuidado com as interferências...

... daqui não vem ninguém, dali não vem também, se eu faço isso, num é da conta de ninguém.

Sim, por aqui, naquele tempo (dia desses, na verdade), já se falava na sina da colher de pedreiro e no temeroso prenúncio de queijo na cabeça. Essas eram as linhas editoriais do famigerado "curso" intensivo, com bibliografia pautada nas fotonovelas eróticas e, eventualmente, uma Playboy de Luma, Magda, Cátia, Monique, Maria da Graça, Luiza, Sônia e nenhuma mulher-fruta. Ligando o chuveiro sem se molhar e aproveitando o tempo de dormência da mão.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Olha o Recuo

É... parece que somente meus olhos e ouvidos não gostam dessa expressão... mas não volto atrás recuo. É estranho como subir pra cima, sair pra fora ou entrar pra dentro, mas é possível usar corretamente:

Aquele piloto, ao sair dos boxes, sempre volta atrás dos concorrentes.
(Não, não é o Rubinho, pois não tenho grana para indenizá-lo. Sim, eu recuei.)
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Para Que Serve Apagão

Antes de tudo, usar o termo "apagão" serve para relembrar o governo de FHC, sem saudade, a não ser pelo fato pitoresco de trocar a novela das oito, na TV "comunitária" da sala, pelo individual rádio a pilha;

Serve também para lembrar que, naquela mesma época, minha paciência era bem maior que hoje, pois tenho menor predisposição a suportar novelas;

E, claro, com base na redução da saudosa paciência, tomara que o tal "novo apagão" sirva para silenciar o assunto da universitária apupada em São Paulo.

Puta que o pariu, que negócio chato, viu? Deixa a moça mostrar o que quiser, porra!


PS1.: Não estava lá nem tive paciência de ler e ver tudo a respeito, mas percebo que falta algo na história... acho que ela não recebeu vaias da rapazeada em vão: deve ter se esquivado quando os mais atirados quiseram tocar ou se exaltaram nos "galanteios" típicos de obra civil, assustando a moça;

PS2.: Tomara que logo apareça outro assunto, pois o apagão já encheu o saco também.

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Ignorância Não É Burrice

Neste caso, pela forma de escrever, o primeiro impulso é chamar o rapaz de burro, por não saber como grafar palavras corretamente.

A seguir, ele demonstra que tem coerência e repete um erro de grafia, o que demonstra que ele é ignorante, ou seja, ignora a forma correta de juntar as letras e formar a palavra, apesar de perceber que há padrão para as formas verbais. Assim, ele não é burro!


Eu mesmo colhi essa conversa num chat, acompanhando jogo de futebol num website e, claro, esse tipo de erro é muito comum. Na verdade, o que me intriga é imaginar qual a reação daquelas pessoas quando se deparam com alguém que escreve corretamente... devem pensar assim: "que burro!"
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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Triiiiimmmm








Ressalte-se que, segundo a notícia, o anúncio se deu após uma reunião (inconclusiva) sobre a banda larga e o benefício será destinado aos já contemplados pelo Bolsa Família. A proposta já foi aceita por operadoras que, claro, vão levar vantagem.

Aos demais, convém esperar por uma reunião sobre redução de preço da assinatura residencial, pois dali, talvez, surja um anúncio sobre a banda larga.

Se escreveram certo, não sei, mas sei que as linhas sempre são tortas.

Agora, não custa esperar que, em nome da globalização e da inclusão, as operadoras venham a oferecer mais um real de crédito se a criança levar o celular pra escola e ligar pra mãe avisando que a "fessora" faltou ou que não há merenda.
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Nossa Língua









Nem todos terão a mesma impressão, mas a minha, ao ler a manchete, foi de que os traficantes só foram presos POR trocar carreta roubada pela droga, insinuando que tudo estaria bem se ficassem só no furto. Parece ser mais aceitável que tenham sido flagrados AO fazer a tal troca, mas também não foi isso que aconteceu. São a língua, a manchete, a ação dos bandidos e a policial numa verdadeira salada.
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Sexta Sexy













Serão mais de trinta mil pessoas para ver quem vai se foder danar nesta noite de sexta-feira.

Torcer contra não é nada bom, pois desgasta e, convenhamos, é em vão. Assim, torço a favor, a favor da justiça e, portanto, nem é preciso ver o jogo, basta esperar. Cedo ou tarde, ela chega... na consciência limpa ou na falta dela, na paixão ou no desprezo, nos embates filosóficos ou nas inócuas discussões sobre futebol, a vida continua.
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Não Me Diga! - Eureka [011]

E ainda se ousa dizer que estudo não serve para nada, que é só um canudo ou quadro na parede, que os patrocinadores direcionam pesquisas, que poderiam estudar coisas mais importantes, que há desperdício de talentos e blá, blá, blá ...


... buáááááááá (em sânscrito).
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Bola, Mala e Grana









O primeiro elemento é, obviamente, do futebol. O segundo, eventualmente, também é e, claro, o terceiro tem sido cada vez mais presente. Seja nos contratos milionários, seja no atraso de salários, seja no preço dos ingressos para ver os jogos, o dinheiro, a grana lá estão.

Mesmo assim, estando tão acostumados ao trânsito de vultosas quantias de dinheiro quando o assunto é futebol, certas práticas seguem nos moldes antigos. Sabe quando você fazia a lição de casa e, em troca, como recompensa, recebia algo dos pais? Como em diversos outros pontos, há divergências sobre esse procedimento, pois há quem defenda que essa recompensa é descabida, pois já é papel do estudante, do aluno, fazer a tal lição.

Bem, no futebol, inventou-se, antigamente, o termo "mala preta", que servia para denotar o pagamento obscuro por algum resultado que se pretendia obter. Algo como um terceiro pagar para que certo jogo tenha resultado que lhe agrade. Mais recentemente, surgiu o termo "mala branca", com o mesmo fim mas, como a cor sugere, esse seria do "bem", seria o inverso da preta. Seria branca a mala que levasse dinheiro para pedir que alguém vença e, claro, a preta traria a recompensa a quem fosse derrotado.

Na verdade, pouco importa a cor da mala, pois a questão está no caráter:
- Se o time é uma porcaria, está em frangalhos, alguém lhe enviaria dinheiro para vencer um adversário claramente superior? Isso adiantaria?
- Se o homem é digno, honrado e profissional, alguém lhe ofereceria dinheiro para "facilitar as coisas" em determinado jogo?

A discussão é ampla, reveladora e, ao que parece, sem fim mas, a propósito disso, toda opinião deve ser respeitada. No mínimo, fica uma certeza: o pagador, por mais sujo que seja, não será estúpido ao ponto de contratar um jogador que, um dia, sequer cogite aceite a uma proposta de "mala", qualquer que seja sua cor. Isto seria, com o devido ajuste, o mesmo que casar com infiel e, de pronto, lhe cobrar fidelidade. Odair José, entre muitos outros, está aí para dizer que é possível, mesmo não sendo recomendável.

Alguns teriam dito que a "mala branca" é legal e a "mala preta" não é. Da mesma forma, já foi dito que aceitar favor em troca de voto pode, mas não pode vender. Também já foi dito que traição só se consuma na cama e beijar pode. Enfim, são muitas mentes, muitas índoles, muitos interesses e, vendo tudo, muitos tolos a torcer, xingar e até brigar por times de futebol e suas paixões.

Sim, sou um dos tolos, mas estou aprendendo e, um dia, chego lá, de mala e cuia, sem volta, num lugar bem distante da grama, das redes, da bola e do apito. Também não recebia recompensa por fazer as lições da escola, mas as recebo hoje, pelo que aprendi, pelos erros cometidos, pelos caminhos mal trilhados, pelas escolhas que fiz, afinal, tudo tem um preço que a vida cobra, mas nem tudo está à venda.
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Então, Tá Bom









Enquanto isso, o moço que fez gol de mão ainda sorri. Ressalte-se que isso não é um lamento, é um alerta de que certas ações passam incólumes aos olhos de quem só vê o que quer.

Assim, também, é a vida.

Eu Voltei








Para começar novembro, mês de final de campeonato de futebol, época em que os jogos de "vida ou morte" pipocam, nada seria mais alvissareiro: um morto que ressurge.

Assim, a reboque da fé, vem a esperança e, a despeito dos fatos, vem as previsões benevolentes.

E ela, a vida, continua.
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