quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pé Frio ou Quente, Mas na Bunda

A liberdade de expressão é uma maravilha. Permite que até um ninguém, como eu, escreva algo e deixe que percebam - ou não - o que penso. Jornalista faz isso todo dia, é seu ofício. E convém lembrar que não precisa de diploma para ser jornalista, para escrever num blog, para um portal ou um folhetim renomado.

Mesmo assim, para ser "alguém na vida", há uns tantos que exigem que o sujeito seja dotô. Há alguns anos, principalmente no Nordeste do Brasil, se não dava para chamar de dotô, criava-se o Coronel e tudo ficava bem.

Eis que um nordestino sem diploma mete na cabeça que vai ser Presidente do Brasil, tenta, tenta, consegue duas vezes, alcança notoriedade mundial, proporciona condições melhores a uma imensa parte da população - apesar de também ter incorrido em alguns recorrentes erros históricos - e está feito o banquete de escol: falta respeito.

Eu vi, guardei desde ontem, tentei ler mas tenho uma mania de, antes de ler um texto, observar o desfecho e, nesse caso, não consegui prosseguir na leitura:










Pois tiveram a coragem de associar, nessa matéria, trinta e cinco vezes a "mão do Presidente do Brasil" ao insucesso de alguém e, inclusive, de um dançarino eventual em programa de televisão.

Eu não seria, como não sou, um ser político de sucesso. E não seria por ter contato com Lula ou lhe ter dado uma camisa ou mesmo um "santinho" na campanha, seria porque, na primeira chance, convidaria um filadaputa fidumaégua como o cara que escreveu isso a remoer cada palavra com um pontapé no traseiro.

Não serve, mas por uns poucos segundos, Caracas faz sentido.

PS.: Na lista está um time de futebol que foi rebaixado para a terceira divisão e, segundo o roteiro da decantada maldição, só caiu por causa de camisa presenteada ao Lula. Se fosse macho, teria dito, pelo menos, que nem o Papa reverte:






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