Como uma “metamorfose ambulante”, “aos trancos e barrancos”, ele seguiu caminho em busca do “novo aeon”... Muito embora, berrasse a alto e bom som que: “não sei onde eu tô indo, mas sei que tô no meu caminho”.Louco, filósofo, bruxo, profeta, poeta e anarquista, Raul Seixas foi a “mosca na sopa” de muitos moralistas, hipócritas e conservadores de sua época. Foi um sujeito que viveu como poucos as delícias e as amarguras da vida.Com a alma em chamas e muito rock´n´roll circulando nas veias, Raulzito “envenenou” com suas canções românticas e de protesto, os mais diferentes públicos: do caminhoneiro ao empresário; da empregada doméstica ao universitário; do bêbado caído na esquina ao pai de família que saí cedo para o trabalho.Figura única, Raul não deixou sua existência passar em brancas páginas. Rompeu com tudo e com todos, foi feliz a sua maneira. Contagiando os milhares de “raulseixistas”, espalhados pelo país, a lutar por seus sonhos, quando cantava lascinantemente:“fazes o que tu queres pois é tudo da lei, da leeeei”...
Homenagens
Carismático e marcante, o cantor tem sua memória reverenciada pelos fãs. Assim, em celebração aos 64 anos de nascimento do artista (que se fosse vivo, aniversaria no dia 28 de junho), o “Fã-Clube Raulzito Rock Clube” realizará hoje e amanhã, das 19h às 21h30, no Teatro Chico Anysio, uma série de festividades: exibição de vídeo tributo, esquete baseado no gibi-manifesto “A Fundação de Krig-há”, de Raul, e o lançamento do cordel “Raul Seixas e Paulo Coelho, buscando sonho e magia”, do poeta cordelista Rouxinol do Rinaré.Para o diretor do fã-clube, pesquisador e admirador da arte de Raulzito, George de Lima, a música foi um veículo que o artista escolheu para difundir suas idéias ao público, pois na verdade ele queria mesmo era ser escritor. “Raul tinha uma vocação literária muito forte, tanto lia como escrevia muito”, ressalta Lima.Difunsor da obra de raulzito há 19 anos, George vem centrando suas ações, nos últimos tempos, nas pesquisas acadêmicas sobre o artista. “Tenho catalogado já nove trabalhos, são duas teses, quatro mestrados e três monografias que estudam as músicas de Raul. Em agosto, inclusive, em homenagem aos 20 anos de sua morte, iremos realizar o lançamento do livro de uma dessas pesquisas”, diz.Outra novidade que promote animar as manhãs de domingo dos “raulseixistas”, é o programa on-line “Universo Raul Seixas”, que acontecerá ao vivo, das 11h às 12h. O programa será apresentado por George de Lima e para assistí-lo é só acessar: www.notuneldotempo.net
Paixão pelo Rock
Desde muito cedo, Raul Seixas caiu de encanto pelo Rock. Seu primeiro grande ídolo foi o cantor Elvis Presley, que com sua voz impetuosa e rebolados frenéticos, virou de vez a cabeça de Raul.Em 1963, na mesma época em que os Beatles começavam a ficar conhecidos, o artista se tornava o líder do “The Panthers”, banda que mais tarde seria rebatizada de “Raulzito e os panteras”.Dos panteras, o cantor enveredou na carreira solo, transformando-se em um dos ícones do rock brasileiro.“Estou sempre experimentando, inventando, não se pode é deixar parar; porque quando se pára apodrece e fede. Tem-se que conservar o dinamismo e buscar. O quê? Não sei...”, Raul Seixas.
Mais informações:´Raul Seixas - 64 anos´, programação gratuita, hoje e amanhã, das 19h às 21h30, no Teatro Chico Anysio. Contato: 32523741
ANA CECÍLIA SOARES
Obs: Reportagem do Diario do Nordeste 24/06/2009
Homenagens
Carismático e marcante, o cantor tem sua memória reverenciada pelos fãs. Assim, em celebração aos 64 anos de nascimento do artista (que se fosse vivo, aniversaria no dia 28 de junho), o “Fã-Clube Raulzito Rock Clube” realizará hoje e amanhã, das 19h às 21h30, no Teatro Chico Anysio, uma série de festividades: exibição de vídeo tributo, esquete baseado no gibi-manifesto “A Fundação de Krig-há”, de Raul, e o lançamento do cordel “Raul Seixas e Paulo Coelho, buscando sonho e magia”, do poeta cordelista Rouxinol do Rinaré.Para o diretor do fã-clube, pesquisador e admirador da arte de Raulzito, George de Lima, a música foi um veículo que o artista escolheu para difundir suas idéias ao público, pois na verdade ele queria mesmo era ser escritor. “Raul tinha uma vocação literária muito forte, tanto lia como escrevia muito”, ressalta Lima.Difunsor da obra de raulzito há 19 anos, George vem centrando suas ações, nos últimos tempos, nas pesquisas acadêmicas sobre o artista. “Tenho catalogado já nove trabalhos, são duas teses, quatro mestrados e três monografias que estudam as músicas de Raul. Em agosto, inclusive, em homenagem aos 20 anos de sua morte, iremos realizar o lançamento do livro de uma dessas pesquisas”, diz.Outra novidade que promote animar as manhãs de domingo dos “raulseixistas”, é o programa on-line “Universo Raul Seixas”, que acontecerá ao vivo, das 11h às 12h. O programa será apresentado por George de Lima e para assistí-lo é só acessar: www.notuneldotempo.net
Paixão pelo Rock
Desde muito cedo, Raul Seixas caiu de encanto pelo Rock. Seu primeiro grande ídolo foi o cantor Elvis Presley, que com sua voz impetuosa e rebolados frenéticos, virou de vez a cabeça de Raul.Em 1963, na mesma época em que os Beatles começavam a ficar conhecidos, o artista se tornava o líder do “The Panthers”, banda que mais tarde seria rebatizada de “Raulzito e os panteras”.Dos panteras, o cantor enveredou na carreira solo, transformando-se em um dos ícones do rock brasileiro.“Estou sempre experimentando, inventando, não se pode é deixar parar; porque quando se pára apodrece e fede. Tem-se que conservar o dinamismo e buscar. O quê? Não sei...”, Raul Seixas.
Mais informações:´Raul Seixas - 64 anos´, programação gratuita, hoje e amanhã, das 19h às 21h30, no Teatro Chico Anysio. Contato: 32523741
ANA CECÍLIA SOARES
Obs: Reportagem do Diario do Nordeste 24/06/2009
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