segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Nem Dólar, Nem Dolo









De fato, sempre achei o nobre Senador meio "fora de tempo", seja na fala, seja no hábito de se deixar levar pelo que certos "amigos" sugerem nos programas de humor. E ele, sempre solícito, parecia esquecer de onde estava, parecia não perceber os risos.

Mesmo assim, do cartão vermelho à cueca vermelha, ele mesmo parece achar que, dessa vez, foi além. Conseguiu impedir a veiculação das imagens do Pânico na TV, mas não se sabe se vai mudar diante das próximas investidas nipo-sensuais.

Ainda que não fique bem vestir a cueca por cima da calça e desfilar nas dependências do parlamento, bem pior é estar por trás de quem, vestindo a cueca da forma como convém, levava dólares como e a quem não convém. E esse não era o pai do Supla, pois ele é gente boa demais para se meter em imbróglios despudorados e, por ser assim, não se opõe a dar entrevistas aos humorísticos da TV, aliás, até brinca junto com eles.

Esse é nosso país... do decoro ao escândalo, do deboche ao espetáculo, do dever ao equívoco e, como sempre, a vida haverá de continuar.

Só lembrando...

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