quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Palavras de Quinta, Em Verso

Zelaya, que foi deposto,
Chegou na nossa Embaixada,
Presidente, como sempre,
Disse não saber de nada.

O golpista, todo prosa,
Cortou água, energia.
Até nossa Embaixada
Foi alvo da tirania.

O Brasil é soberano
E, por isso, respeitado.
Pena que não há respeito
Pois é golpe de Estado.

Golpe que fique por lá
Que em breve, tenha fim,
Que não passe de Honduras,
Diz o Celso Amorim.

No Brasil, mais uma fraude:
"Hackearam" o ENEM.
Já que há fraude de voto,
Que se burle o que faz bem.

É muita safadeza:
Roubar e vender a prova.
Já que ficam sempre impunes,
Logo, logo: fraude nova.

E agora, nova onda:
Olimpíada no Brasil!
Mais um monte de dinheiro
Pelo ralo e pelo Rio.

Atletismo está em voga,
Não nas pistas, nas pipetas!
Sem medalhas, com urina:
Os dopados e a sarjeta.

Pelo menos para tiro,
Temos previsão melhor:
Se for bala em bandido,
É ouro para o Major.

Se durar, eu encho o blog
E promovo um escarcéu.
Esculhambo tudo e todos,
Rimo e monto um cordel.

A propósito das rimas,
Eleição no ano que vem!
A depender do meu voto,
Para lá, volta ninguém!

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