terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nova Chance


Agora, vamos combinar assim: eleição todo ano, para alegria de quem é mesário voluntário; eleição todo ano, para alegria dos fiscais voluntários dos pleitos; eleição todo ano, para alegria dos cabos eleitorais voluntários, enfim, de todos.

Não faço ideia de como seria prazeroso ter meu candidato eleito, cassado e, novamente, candidato, para ser reeleito e recassado. Sim, porque não há dúvidas de que, havendo novo pleito, o cassado terá, pelo menos, seus aliados concorrendo, a fim de bater os "adversários encrenqueiros".

Já não se pode negar a ansiedade por ter, num país com tantas novidades na prática política, a possibilidade de eleição todo ano, como Dia de Natal, Reveillon e aniversário.

Desativando a ironia: bom seria se, em caso de novo pleito, todas as despesas para a nova eleição corressem por conta do cassado, mas isso nunca ocorrerá.

Ativando a memória: vejamos se, para evitar mais despesas aos cofres públicos, os "cassandos" renunciam antes de julgados, para se manterem, assim, aptos aos próximos pleitos.

E, principalmente, no Brasil... ah, todos já sabem: continua.
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Aproveito para marcar posição para 2010: PARA BRASÍLIA, NÃO VOLTA NINGUÉM!

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